de que adianta chorar
se é verão e somos jovens
por que do pranto se
em meu colo repousa o violão
e em meus braços suas cordas
choram melodias tristíssimas
como posso chorar se olho o mar
e ele vai e volta
e que nada existe além do movimento
como posso deixar de sorrir
só porque o amor por ora foi falso
e de que vale o amor
perto da brisa a beira mar
e de que vale o amor perto dessa lua
que fito sozinho tomando uns tragos de rum
3 comentários:
"e de que vale o amor
perto da brisa a beira mar
e de que vale o amor perto dessa lua"
adorei!
e de que vale o amor?
nesse exato momento não lembro-me de nada.
lindo, daniel!
lembra ferreirinha:
"de que vale tentar reconstruir com palavras
o que o verão levou
entre nuvens e risos
junto com o jornal velho pelos ares?
o sonho na boca, o incêncio na cama,
o apelo na noite
agora são apenas esta
contração (este clarão)
de maxilar dentro do rosto.
a poesia é o presente."
bjo!
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