quinta-feira, 28 de agosto de 2008

você é tão doce...
pensei, talvez...
precipitei-me
é que além da nossa distância
você tem uma estranha maneira
de não ter pressa, e nesse
quase não querer
o amor pode morrer
pude, ao te olhar nos olhos,
provar-me parte do eterno, do divino
então deixemos de cerimônia
e vamos logo nos comer!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

estou novamente de volta
esse mesmo bar mal iluminado
aqui eu encontro as pessoas mais geniais da cidade
todos perdidos, todos entregues ao presente e ao prazer artificial
sento sempre no balcão
peço aquela dose de sempre
conhaque quente
é preciso sair, beber, e todos os dias estar aqui
pois senão o tédio vem
pois senão caimos na mentira de felicidade
que a sociedade promete
comprar o aparelho mais novo e sorrir um riso branco
de quem não fuma cigarro
dou graças a todos os orixás
por não ter alguém que me ama
por não amar ninguém
por não saber quem sou
por tudo querer e nada ter
não saber o que farei pelo resto da vida
tudo pode acontecer e mudar
esse caos pode me deixar maluco..
mas antes ele que o mormaço
maldito da previsibilidade!