domingo, 18 de janeiro de 2009

de que adianta chorar
se é verão e somos jovens
por que do pranto se
em meu colo repousa o violão
e em meus braços suas cordas
choram melodias tristíssimas
como posso chorar se olho o mar
e ele vai e volta
e que nada existe além do movimento
como posso deixar de sorrir
só porque o amor por ora foi falso
e de que vale o amor
perto da brisa a beira mar
e de que vale o amor perto dessa lua
que fito sozinho tomando uns tragos de rum

3 comentários:

procurando.memos disse...

"e de que vale o amor
perto da brisa a beira mar
e de que vale o amor perto dessa lua"

adorei!
e de que vale o amor?
nesse exato momento não lembro-me de nada.

Paixão, M. disse...

lindo, daniel!

lembra ferreirinha:

"de que vale tentar reconstruir com palavras
o que o verão levou
entre nuvens e risos
junto com o jornal velho pelos ares?

o sonho na boca, o incêncio na cama,
o apelo na noite
agora são apenas esta
contração (este clarão)
de maxilar dentro do rosto.

a poesia é o presente."

bjo!

Daniel. disse...
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