o ser e suas implicações
a alma e seu atributos
deus e sua incorporeidade
sua eternidade, sua transcedência
e sua morte.
o pessimismo, o homem é uma paixão inútil
projeto de um deus falido
a arte como refúgio
a tal da contemplação desinteressada
para curar a dor da existência
o eterno retorno do mesmo
ou o corpo é uma prisão?
ou o corpo é corrupção?
se a verdade é uma mulher
acho que sou gay
mas aonde essas águas hão de me levar
se não se entra no mesmo rio duas vezes?
ai às vezes canso
pergunto ao pessoa o que é a metafísica
vou aos russos e descubro como se escreve
sobre a neve e o cinza
talvez o fog londrino tenha feito Byron
beber vinho com um crânio humano
ou então o calor dos trópicos tenha matado
Álvarez aos vinte e quatro
volto à realidade
ainda falta a "coisa em si"
o "fenômeno"
a "defesa dos sentidos"
as "doze categorias"
talvez o conhecimento seja possível
e seja uma virtude
a filosofia não é obrigada a dar respostas
inclusive até hoje não me disse porque
você se foi
nem me explicou direito o amor.
terça-feira, 24 de junho de 2008
quinta-feira, 12 de junho de 2008
rimas que vivem com menos de um dóllar por dia
tanto tempo se passou
a vida é mesmo uma miséria
e de fato você nunca me amou
nenhum pedaço de minha matéria
se não choro, é por incapacidade
de forma alguma aceito essa realidade
grito aos deuses e à satanás
que me tirem desse jogo com um par de ás
se ainda canto, canto só para ouvir
essa triste melodia, dos chuvosos dias
olhar pela janela e ver a vida se esvair
e de fato, do que valem essas melancolias
não sei. faz frio em minha solidão
de meu peito escorre mágoas e podridão
é um contra senso perder seu perfume
desse néctar maravilhoso só restou azedume
quem nunca amou não entenderá
o sangue e a dor desses versos
desse presente maldito, desse passado perverso
digo foda-se a tudo, sem ao menos dizer "será".
a vida é mesmo uma miséria
e de fato você nunca me amou
nenhum pedaço de minha matéria
se não choro, é por incapacidade
de forma alguma aceito essa realidade
grito aos deuses e à satanás
que me tirem desse jogo com um par de ás
se ainda canto, canto só para ouvir
essa triste melodia, dos chuvosos dias
olhar pela janela e ver a vida se esvair
e de fato, do que valem essas melancolias
não sei. faz frio em minha solidão
de meu peito escorre mágoas e podridão
é um contra senso perder seu perfume
desse néctar maravilhoso só restou azedume
quem nunca amou não entenderá
o sangue e a dor desses versos
desse presente maldito, desse passado perverso
digo foda-se a tudo, sem ao menos dizer "será".
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Coloco em minha boca um gilete bem afiado. Olho para seus olhos, dou-lhe um beijo na testa, tiro seus peitos para fora. Eles saem como se tivessem molas, são macios como balões d’água. Pronto. Agora é só rasgar um pouco a carne e ter cuidado para não furar essas veias roxas que habitam um peito...
Agora está tudo certo... eu e minha gata banhados em sangue maldito. Lambo-lhe os bicos e ela grita, rosna e pede mais, mais, mais, que morda como faz um bicho raivoso...
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