terça-feira, 29 de abril de 2008

eu prometo, eu juro, eu imploro que
esse poema seja o último que escrevo para você
que esse simples poema reflita a dor e o alívio
do último suspiro.
o último bater de asa de um corvo
um fechar a porta e nunca mais voltar
um aperto de mão, um beijo, uma abraço
um fim sombrio e solitário
uma dor que já não dói
uma saudade que não aperta
um amor que não chora
enfim, que seja leve e terrível
como o crepúsculo
que cheire à mato fresco
nossa despedida
à chuva que banha um campo seco.

3 comentários:

Daniel. disse...

como ninguém comenta esses textos
resolvir eu mesmo tecer algumas considerações..
meu caro daniel, isso que vc chama de poesia pode até ter uma intenção boa..mas cá entre nós, a impressão que dá é que vc não pensa antes de escrever...eu quase posso imaginar vc escrevendo esses delírios...e outra coisa: isso é tão auto-biografico que me causa nauseas quado leio..mas continue pertinente que vc pode melhorar..huahuauha

Cinthia Belonia disse...

meu caro, daniel, eu tbm penso que vc escreve tudo aleatoriamente e não lê o texto quando termina de escrever. tbm acha que o texto é morto quando termina? ou só acha desnecessário? ou vc lê eu estou tenho idéias precipitadas?

Daniel. disse...

quando eu termino eu leio sim, na verdade leio milhões de vezes, esforço inútil, é difícil fazer revisões...