quarta-feira, 17 de junho de 2009

para aquela que tem a primavera no sorriso

no fluxo dos sentimentos
o amor é como o mar
influenciado pelos ventos
morre e nasce todo momento

se quando acaba, traz consigo
dor,lágrimas e solidão
se redime e nos inspira gratidão
quando um novo amor traz abrigo

que o desejo nunca é satisfeito
que a essência do outro é inacessível
que prova-lo sem dor é impossível
que o amor sempre se mostra imperfeito

todos já sabemos
com lógica, razão e pessimismo
e remédio para o amor é que amemos
cada gota, por inteiro, à beira do abismo.

4 comentários:

Kamila Zanetti disse...

concordo.
e você sempre me surpreendendo.

David José disse...

Maravilhoso!

poucas vezes fez tanto sentido ler o que é o amor ...

Cinthia Belonia disse...

faços das palavras do David as minhas.

e esse tem até rima, hehe.

maravilhoso mesmo.

Paixão, M. disse...

não conhecia esse seu lado trovador, seu moço.

me surpreendeu esse, sobretudo o último parágrafo...

amor é mesmo toda essa antítese... como é amar com lógica? amar com pessimismo? mas está tudo ali, inerente... a gente sempre ama mesmo à beira do abismo.

nossa, muito bom...

e quanto ao sobrenome... mistura de bênção e fardo... e olha que nem tive escolha, rs.

bjos